segunda-feira, maio 09, 2011

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Acordei como qualquer outro dia, sem expectativas de como iria ser meu dia. Ainda era cedo, e embora meu filho estivesse dormindo ao meu lado, não sentia necessidade de dormir mais. Levantei da cama rapidamente, como se meu corpo não aguentasse mais ficar parado, e sem fome nenhuma abri a geladeira a procura de algo que eu mesma sabia que não ia encontrar.
De mau-humor sem saber direito qual seria o rumo desse dia, lembrei-me do meu pequeno príncipe, sem mais demoras dei uma olhadinha nele, e lá estava, em seu belo sono, sonhando sem saber o quão difícil é a vida nesse lugar. Pensamentos me vem, e em pequenos instantes decidi, procurar algo de proveitoso para fazer,
lembrei-me que estava descuidada, deixando a vida me levar de uns meses para cá, e as vezes, tinha surtos de que eu deveria mesmo é viver a vida e não simplesmente deixar ela passar. Enquanto o tempo passava, em me quarto olhando desesperadamente para aquele anjo que dormia tranqüilamente sem saber o que se passava ali diante dele, fique pensando que rumo minha vida tomou. Eu sempre fui uma pessoa que tive de tudo, que atitude desesperada eu tive para estar ali, diante de uma criança, inocente e indefesa que mal sabia o que espera por ela. Em instantes me vi em meu passado, brigas ... resmungos .... coisas terríveis aconteceram nele, tomei atitude de uma mulher e resolvi enfrentar os acontecimentos,me dei conta de que devo muitas coisas as pessoas que hoje me cercam. Mas mesmo assim, aquela tristeza ainda me invade ... Chega a hora do meio-dia, e eu ainda estou assim, com esse sentimento engasgado em mim, sei que meu dia será assim, um total tédio. A noite chegou, sem muitas palavras elevo meus pensamentos a Deus, peço perdão por meus pensamentos e mesmo assim, já sei como será meu dia. Eu odeio acordar cedo, enquanto milhoes de pessoas estão dormindo, eu estou aqui. Tentando controlar minha ansiedade por alguma coisa e fico rolando pela cama, sem saber o que fazer, contando pra que o sono volte e eu fique no mínimo dormindo até depois da hora do almoço, assim o dia se tornaria mais agradável. Mas não, eu não consigo, porque ele, o dia, insiste em me torturar desde a primeira hora, quando o sol ainda está nascendo.
"Continuo a pensar que quando tudo parece sem saída, sempre se pode cantar. Por essa razão escrevo." Caio F.

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